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domingo, 17 de novembro de 2013

Aprecie o que não pode ser seu






Certas belezas existem apenas para serem apreciadas.
 


O belo é quase sempre desejável, mas nem sempre conquistado.


O que frustra, muitas vezes, é o fato de não tê-lo como posse.
 


Por isso reafirmo: nesses casos, apreciar é muito melhor.
 


Assim, de alguma forma, você sempre vai tê-lo.


Mesmo se seja apenas para contemplá-lo.


Aprenda a apreciar o que não pode ser seu.


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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Se você fosse legal...






Se você fosse legal, não reclamaria muito, não amargaria tanto, choraria menos.

Se você fosse legal, seria sempre lembrado naquelas horas despretensiosas e bem divertidas.

Se você fosse legal, seria acordado na madrugada por aqueles que sentem sua falta e que foram te buscar, pois queriam sua companhia de qualquer jeito.

Se você fosse legal, seu sorriso não seria tão bem ensaiado que até convence quem realmente não o conhece.

Se você fosse legal, acordaria saudando o dia e agradecendo por estar vivo, com saúde e que tem um propósito na vida: crescer.

Se você fosse legal, não estaria sozinho em casa pensando na vida e sem coragem de produzir algo, ler um livro, seja o que for.

Se você fosse legal, a vida seria mais legal ainda.

Se você fosse legal.

Se você fosse.

Se você...

Se...

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sábado, 9 de novembro de 2013

E volta (quase) tudo ao que era antes







Como cidadão, venho expor meu ponto de vista sobre essa mudança de fuso horário no Acre e parte do sul do Amazonas. Na verdade, pouco me importa se quem venceu foi o povo ou se quem perdeu foi a imposição arbitrária da mudança naquela época. Uma mudança desse tipo, que envolve 100% da população, merece ao menos uma divulgação esclarecedora, independente de vaidade ou de birra. Envolve profissionalismo, respeito com o cidadão. Não falo por quem se vira para saber como serão essas mudanças. Falo da classe sofrida que mal sabe digitar os números na urna e está confusa em saber o que vai ser de sua rotina ser quando o fuso voltar ao que sempre foi. O fuso horário do Acre. Essa gente, caros “representantes do povo”, que depende mais das novelas e dos bancos para se guiarem no cotidiano, não sabe nem se vai ter que acordar mais cedo ou mais tarde.


É simples para quem tem discernimento do assunto. Mas para essa classe, não.


Como pode um fuso horário no estado inteiro, ou seja, uma mudança real para uma região com quase 800 mil habitantes ficar à mercê do que uns populares dizem por aí, das redes sociais e meia dúzia de jornais. Cadê os representantes do povo? Que representação é essa? Vão deixar os ideais políticos irem além de suas obrigações? Para quê mesmo que vocês foram eleitos?


Me sinto envergonhado pelo Estado que vivo e sobrevivo. Pago minhas contas, meus impostos como muitos, centenas, milhares de outros cidadãos que suam para ter o mínimo de conforto, teto, comida e dignidade.


Não, não vou chorar mágoas passadas. Quem dependeu do Governo do Estado do Acre para trabalhar, ganhar seu salário e depois ser despejado sem sequer se importar com o histórico profissional, tem sim muito que falar. Mas isso não vem ao caso.


Escrevo aqui procurando adjetivos que possam se encaixar ao que eu gostaria de expor para finalizar tamanha falta de zelo com todos nós. Mas não consegui achar. Para mim, a falta de RESPEITO com os cidadãos do Acre poderia ser usada inúmeras vezes aqui, sem parecer repetitivo.


No mais, pelo jeito que as coisas andam, é cada um por si, cada um se vire e que faça sua parte. Enquanto uma minoria que representa o povo prefere que ele continue burro e dependente (que historicamente é cômodo para o pleito eleitoral), outra minoria luta (da qual faço parte) para que um dia isso mude, por mais utópico que pareça.

E volta (quase) tudo ao que era antes. Quase, pois muito se perdeu pelos caminhos dessa confusão.


Boa sorte, pessoas.

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