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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Cremar ou não?



Me diga você: Por que enterrar tanta gente no mundo, uma vez que o corpo vai apodrecer e se desintegrar? Culturalmente isso é ridículo! Já não basta o sofrimento de perder o ente querido e ainda enterrá-lo embaixo da terra só para servir de alimento aos microorganismos? Por que não cremá-los?

Gente, quando morremos, nosso corpo só tem uma utilidade, doação dos órgãos que estão em bom estado, salvando quem precisa. No mais, tudo apodrece e fica insuportavelmente fedido. Ôh, troço pra feder é a carne humana em decomposição. Só um louco vai achar que o morto vai "descansar em paz" dentro de um caixão lacrado a "7 palmos" abaixo do solo.  

Convenhamos. Hoje não podemos nem mais morrer, pois os custos de um funeral estão pela hora da morte (rsrsrs... sem trocadilhos, por favor). Pior pra quem fica vivo, que tem que arcar com as despesas. Antes as autoridades governistas colocassem como alternativa para a família escolher como sepultar o corpo, os cemitérios não estariam superlotados. Eu, por exemplo, gostaria de ser cremado, mas aqui no novo oeste (deixo o velho oeste p'ros gringos) do Brasil não temos essa alternativa. Também não venham com piadinhas de me colocar na churrasqueira! ¬¬. 

Posso estar levando para um lado irônico e bem humorado, porém o assunto é sério. Há poucos crematórios no Brasil - e o custo é alto, bem alto. Vocês devem me achar meio insano, mas vejam pelo lado prático da coisa. Quem quer ser comido pelos vermes, que seja! Eu, se puder, quero ser cremado. E nada de guardar cinzas, pois meu espírito/energia estará bem longe daqui - assim espero.

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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Exercício



Hoje vou propor um exercício à vocês...
Coloque numa folha de papel duas colunas.

Numa delas você coloca suas vontades, seus desejos, por mais esdrúxulos que sejam, mas seja honesto consigo mesmo. Coloque suas vontades mais maléficas, seus desejos mais absurdos, mais íntimos e mais sinceros. Quando terminar, analise o porque de você estar desejando isso, o porque de você estar querendo isso (ou essas coisas). Depois dessa análise, pare (se puder, deite) um pouco e pense em tudo isso. Você mesmo vai obter suas respostas.

Depois de pensado e analizado... vamos à segunda parte.

Na outra coluna coloque seus medos, o lado oposto de algumas coisas que citou no lado do desejo e também o porque de você ter medo de ser, de fazer, de culpar (a você e/ou aos outros), de desejar, de querer algo. Não é um "campo de defeitos", mas sim de bloqueios e também de um lado que você entenda para si mesmo as consequências de ambos os lados, ou seja, do desejo e do medo.


Pode parecer fácil, mas quando você começar a escrever (escrever mesmo), vai ver como você tem qualidades e como você tem defeitos, como você tem vontades e como você se bloqueia, como as consequências de atos de um lado podem lhe fazer bem ou mesmo te prejudicar. Pode perceber que é cômodo abster-se de algumas coisas ou como pode ser gratificante enfrentar outras tantas. E até vai perceber que nem tudo o que você quer é prioridade e muitas vezes suas ações não são relevantes, assim como os medos podem ser trabalhados e as consequências de alguns bloqueios também.

Não custa nada tentar!

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sábado, 5 de abril de 2014

Observe à sua volta



Já dizia a letra: "Não quero dinheiro, só quero amar..."

Ah, sem essa!
Amor não enche barriga... ops... dependendo do não uso do preservativo, até que sim. Mas convenhamos, não tem essa de "viver de amor". Amor não paga conta de luz, feira, transporte, etecétera. Fazer as coisas (não to falando de sexo) com amor é mara!

Mas nem sempre fazemos ou trabalhamos no que realmente gostamos. Quisera eu... mas hei de conseguir!
O amor de filme, de novela, de seriado é sempre o mesmo, seguindo alguns caminhos diferentes, mas o resultado é quase sempre o mesmo: o final feliz. Não que não goste, mas aprecio e muitas vezes me surpreendo com finais não-felizes, pois mostram pra nós que quase sempre na nossa vida real o buraco é mais embaixo. Em resumo, o final feliz não existe, pois no final de tudo a gente morre, não é mesmo?

Por isso que aproveito os momentos bons que a vida me oferece, pois felicidade plena pra mim não existe, amor pleno pode até ser que exista. Não sei. Bom, sei que amo as pessoas próximas de mim - e elas sabem disso, mas não sei se essa plenitude existe. Só sei que o sentimento é sincero.


Também não preciso 'gritar pra todo mundo ouvir' [baixou o Roupa Nova aqui]. Nada mais justo do que demonstrar com pequenas ações, embora as grandes também contam, pois eu adoraria ganhar uma viagem à Europa.


Só quero dizer a você que está lendo aqui pense um pouco e relacione o que é bom pra você, quais as pessoas que realmente importam. Conhecer muita gente é legal sim, mas os leais companheiros são poucos. Não que isso o torne egoista ou faça seu grupo ser uma panela com lacre inviolável, mas
preste atenção nas pessoas. Tem muita gente com o coração bom e com muito amor sincero pra compartilhar [de novo, não to falando de sexo] com você. 

Ah! Também não precisa ficar sorrindo pra todo mundo como se fosse a alegria em pessoa! Ninguém é feliz o tempo todo. Só observe e filtre.


"
Ontem eu queria tudo o que meus sonhos pudessem me mostrar
Hoje quero o que penso ser melhor pra mim.

Amanhã vou continuar querendo, mesmo assim."

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quarta-feira, 2 de abril de 2014

...de cara limpa?



De onde se tem notícia, o homem sempre gostou de pinturas pelo corpo. Seja somente no rosto, seja no corpo inteiro. Segundo pesquisas, só o "homem das cavernas" que não se pintava, mas deixava marcas nas paredes das grutas contando as histórias da sua época. Mas do início da idade cristã até a presente data, passamos por gerações de mascarados dos mais diversos tipos.

Ja tivemos a era dos homens com pó branco no rosto e peruca, o que simbolizava status, alta estirpe, e os camponeses (a plebe em geral) não tinha acesso a essas mutações.

Ja passamos também por eras em que os indianos eram o povo que sabia encantar a todos pelas pinturas e penduricalhos exageradamente coloridos pelo corpo.

Depois encontramos os índios das américas, sendo que na parte norte, haviam pinturas mais discretas e vestimentas para proteção no frio. Enquanto que aqui na América do Sul, os desnudos e desavergonhados nativos com corpos e rostos pintados com os mais variados pigmentos extraídos das frutas e folhas.

Depois veio a inquisição com seu conservadorismo, proibindo tudo e a todos de quaisquer atos ou comportamentos fora do que se dizia certo.

E na nossa era contemporânea, desde os anos 20 mais ou menos, temos inúmeras formas de pinturas pelo rosto e corpo, sendo que ficou apenas "permitido às mulheres", uma vez que isso prejudicava a masculinidade do homem, caso ele "desconfigurasse" o rosto com algum tipo de pó ou pigmento.

Hoje, com a diversidade em alta, mesmo sem a tolerância necessária, alguns homens (homossexuais ou não) estão adeptos à saúde do corpo e da pele - principalmente do rosto - quase que diariamente. Sendo que muitos deles - os hoje chamados metrosexuais - se importam com a aparência e procuram estar sempre em dia com uma cara boa. rsrsrs

Embora tenha falado das pinturas nos homens (e mulheres), penso que cada um é dono de si e responsável pelo seus atos. Então, quem quiser pintar-a-cara, seja para protesto na rua, seja para ficar bem na foto durante a balada, tá valendo.

Ridículo/engraçado?
Só se forem os outros, que não têm criatividade de encarar ou enfrentar.
Bem... eu sei lá! Só sei que é uma necessiadade do ser humano em aparecer,
em ser notado pelas pessoas.


Não é campanha de nada e para nada, viu gente!

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