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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

25.12.09



Ok Ok, hoje são 25 de Dezembro... Natal, Simone, Roberto Carlos, Xuxa, Globo, blá blá blá...

Bom, quase todos não escapam de ir nas festas de família e tals... Mas até que a minha foi boa, regado de boa comida, vinhos e um belo Old Parr [adoro].

Tirando a questão comercial, pelo menos temos um bom motivo de confraternizar com pessoas que são importantes pra gente e que esses pequenos momentos sirvam como uma boa energização para passarmos um Reveillon bem bacana!

People, boas festas para todos, viu!



Imagem-Selo dado pelo Higor, ok!


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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Movimento Dois Mil É Dez!




O que 2010 vai trazer de bom pra você?

Ops, não só pra você, pra mim, pro país, pro povo desse planeta? É o que todos os participantes desse movimento querem saber. Tá, recebi o convite meio em cima da hora, mas tá valendo. Traduzindo, entrei também no "Movimento Dois Mil É Dez!", onde cada blogueiro expõe suas expectativas sobre esse novo ano.

Para fazer parte do Movimento é simples: basta copiar o selo deste post e escrever o seu. A data para a postagem é dia 19 deste mês de dezembro, sábadão.

Confirme sua participação nos comentários do blog Grama Azul [lá é o canal]. No final do mês, todos os blogs participantes serão linkados no blog Grama Azul.

Ei você! Participe também divulgando o otimismo entre os blogueiros!!!



Idealizado pelo blog Grama Azul


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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

M D ? Ñ




Cansa querer e não ter. Você já se pegou em situação semelhante, né! É... eu sei que sim.

Sou materialista sim, pois viver só de esperanças é para quem quer ficar vendo a banda passar. Não fosse meu lado espiritual levado em conta, ja tinha chutado o balde pra bem longe.

O tempo está passando e não consigo ver grandes expectativas. Cadê? Preciso do mapa!


Como diz o Humberto Gessinger [Engenheiros do Hawaii], "O céu é só uma promessa, eu tenho pressa, vamos nessa direção atrás do sol que nos aqueça, minha cabeça não aguenta mais ". Tá, mas qual direção? O ser bonzinho quase sempre fode prejudica a gente. Não quero ser o vilão, nem o mocinho, quero meu lugar ao sol - com muito protetor solar.

2009 não foi lá um ano que eu possa dizer "wow ow ow"... mas ainda bem que está no finzin e quero mais que acabe mesmo [!]. Daqui a pouco viro um ancião sem ter feito tudo o que queria - preciso realizar meus sonhos - fazer pessoas felizes - me sentir realmente feliz. Ô mundinho filha-da-puta de complicado. Tudo depende do dinheiro. Nem adianta dizer que não ajuda. Se não ajuda para você, deposite o $eu na minha conta.

Nem venha você dizer pra mim "faça por onde", pois ninguém consegue tudo completamente sozinho. Só estou cansado de caminhar a passos lentos. O tempo passa e não quero mesmo ser mais um expectador.

Momento Desabafo? Não.

Realidade mesmo. ¬¬


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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Classifique




Estava olhando umas listas estranhas na Internet e me deparei com uma pergunta: por que fazem sempre as listas dos 10, 25, 50, 100, 500 e 1000 melhores "alguma-coisa" da atualidade ou de todos os tempos? Sempre números inteiros. ¬¬


PS: deveria ser uma coisa mais original, tipo os 47 melhores adesivos de chiclete! ou os 27 piores mousepad's. Tá, viajei!


A revista Forbes, por exemplo, a cada período, faz uma lista dos mais ricos, as vezes dividindo em categorias, famosos, empresários, homens, crianças, etc e tal. ...Blargh!

Tem lista de tudo o que é jeito. O mais curioso é que há gente tosca profissionais só para isso. E eu me pergunto mais uma vez: que critérios eles colocam para classificar alguém em alguma coisa? O que os caracterizam fodões superiores?

Dias atrás eu estava lendo as lista dos 100 melhors DJ's do mundo e não tinha nenhum brasileiro lá. Nenhumzinho, poxa!!! Agora, os responsáveis pela lista esqueceram propositalmente não pesquisaram sobre os dj's tupiniquins e latino americanos. Temos excelentes produtoes e remixers na Améria Latina e Brasil. Quem sabe eles tiveram a certeza pensaram que aqui não tinha profissional à altura. Hein?? Hein?? Sei...

Numa postagem mais antiga, fiz uma lista das 25 melhores músicas da Madonna. Mas meu critério foi baseado em pesquisas na internet, também sobre a popularidade das músicas, das execuções em rádios, em shows, venda de álbuns, etc, etc ,etc e blá-blá-blá. Não foi tendencioso, mas achei que foi bacana e não quis direcionar ninguém para gostar somente dessas 25 músicas ou reclamasse que faltou essa ou aquela - foi apenas um informativo. Agora, citar pessoas assim porque, sei lá, eu acho que vai ficar legal o nome na lista é no mínimo non-sense.

Lista de filmes, músicas, personagens, seriados... bacana! Aceitáveis. Mas fazer uma lista de pessoas? ¬¬

Posso estar falando merda bobagem. Mas quando vejo listas onde há nome de pessoas, por terem feito isso ou aquilo, penso que quem as criou não tinha nada melhor pra fazer.

Por isso que fico 'cabreiro', desconfiado mesmo quando vejo uma lista de classificação, pois quem a faz, na maioria das vezes privilegia sempre o que lhe é conveniente.



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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Brazucas In Da House


É, pessoas...!
Mais um pouquinho de dance music... Só que agora é no cenário nacional.


Dentre inúmeras produções e produtores, hoje o artista da vez é o DJ e Produtor Filipe Guerra. O garoto está sendo uma das revelações da dance music nacional. Responsável pela mixagem e produção de inúmeras coletâneas das gravadoras Maxpop Hits, Ibiza SummerNights, TopDJsBrasil, já tocou em mais de 300 cidades pelo Brasil. Filipe começou sua carreira como DJ em 1999, em sua cidade natal Recife/PE. Em pouco tempo conseguiu destaque nas principais capitais do Nordeste. Em 2003 foi eleito “Melhor DJ do Nordeste” por uma revista digital especializada em música eletrônica. O garoto estava crecendo mesmo! *

O ano de 2008 foi de grandes mudanças para Filipe Guerra, já que lançou a música “Can’t Stop Loving You” com os vocais da Lorena Simpson e fez o Brasil inteiro cantar quando tocava nas pistas! O sucesso foi tão grande que a música foi eleita a melhor produção nacional de 2008 pelos ouvintes de uma web rádio muito conhecida.

Dona de um vocal único e forte, Lorena Simpson nasceu em Manaus/AM, é bailarina desde os 11 anos de idade e sempre mostrou talento para o canto. Embora focada em sua carreira como bailarina, Lorena sempre mostrou talento e potencial para o canto, até que começou a cantar informalmente entre amigos, fazendo pequenas participações e vocais de apoio, até que começou a fazer backing vocals para a cantora Kelly Key.

Em 2008, Lorena conheceu os produtores da Maxpop Music e firmaram parceria, onde foi lançado seu primeiro single, chamado “Feel Da Funk” e logo após em parceria com o Filipe Guerra, lançam juntos “Can’t Stop Loving You”. **


Em 2009, a dulpa lançou um novo trabalho, "Brand New Day", que virou um dos hits mais tocados nos clubs nacionais e mundo afora. Detalhe... a musica é executada até o presente momento, tornando-se um dos hits mais bem recebido neste ano e já está fazendo história. Inúmeros remixes já foram feitos, onde cada um deles pode ser executado em qualquer festa eletrônica.


O mais novo trabalho, "Revolution Of Love", segue o mesmo etilo house [com leve toque tribal], base forte, teclados melódicos e arranjo bem trabalhado, sem deixar de lado a voz poderosa de Lorena Simpson.

A dupla ainda não tem sítio [site] próprio, mas o Filipe Guerra tem um "myspace", onde vc encontra a agenda de apresentações, os projetos atuais e futuros.

E mais uma vez eu digo... os produtores nacionais estão fazendo excelentes trabalhos, onde muitas vezes supera com vantagem muitos outros internacionais. E ocorre muitas vezes de você mesmo nem desconfiar que está ouvindo um house/tribal/eletro "made in brazil", seja na balada, ou no radio e ainda achar que a produção é "difora".

Não falo só em produções. Muitos remixes, mash-ups, re-contstructions e afins de muitos sucessos que você ouve no cenário eletrônico são feitos pelos brazucas, pois sabem o que gostamos de ouvir e deixam as músicas ao nosso gosto, não como um único gênero, mas sim com vários gêneros, agradando a gregos e troianos, melhor dizendo, aos comerciais, clubbers e ravers.

Boa música tem que ser divulgada mesmo.
Fica a dica!


* & ** Fonte: LastFM [com adaptações]


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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A moça é prendada!



A cantora pop do momento tem mais qualidades artísticas do que sua forte e marcante voz! ps: Britney que não ouça isso.

Olha só!


Lady Gaga (Stefani Joanne Algelina Germanotta), 23 anos, não só toca piano desde os 4 anos de idade, como ja ralou muito pra chegar onde está hoje. Quem pensa que ela é mais uma criação de gravadora para vender discos, está 95% enganado. Ela mesma costuma desenhar seus modelos/figurinos e compor letra e melodia de todas suas canções. O resto é puro marketing, pois talento ela tem mesmo.


Claro, a excentricidade dela é um fator importante para a mídia, mas as músicas, embora tenham uma conotação mais dançante, tem levada eletro pop e vieram para fazer história nesse final de década. Não é à toa que suas músicas viraram sensação nos clubs do mundo inteiro. Comparações? Existem sim e sempre vão existir. Dizem que ela é a Madonna atual, ou Amy Winehouse do pop... até chamaram-na de hermafrodita! Uma coisa é certa. Ela veio e causou.

Pode ser comercial, pop, o que for, mas essa cantora veio roubar a cena de muitas outras.

Algumas curiosidades* sobre Lady Gaga:

O seu nome artístico Lady GaGa é uma referência a canção ‘Radio GaGa‘, um sucesso dos anos 80 de Freddie Mercury (Queen).
• Com 17 anos ela se tornou uma dos 20 estudantes no mundo a conseguir admissão adiantada para a Tisch School Of The Arts em New York.
• Já trabalhou com Britney Spears, Pussycat Dolls, New Kids On The Block, etc.
• Frequentou o colégio com Nicky Hilton e não Paris Hilton como dizem por aí.
• Sua primeira aparição na televisão foi no NewNowNext Awards;
• Ela apresentou o episódio de estréia NewNowNext PopLab;
• Recusou uma proposta da Playboy e disse: “Se eu fosse uma modelo glamour ficaria entusiasmada, mas para mim a música é tudo”, porém não descarta uma eventual mudança de planos.
• Seu personagem fictício preferido é Carrie Bradshaw, de Sex And The City.
• Sua comida preferida é Frango e Húmus.
• No Dia 13 de Julho, apresentou-se no Miss Universo 2008, no Vietnam, cantando seu primeiro single, Just Dance. A apresentação foi extremamente importante pra divulgação da cantora e da música.
• Ela quer ser lembrada por ser importante para a música e cultura, e possivelmente, por mudar a cultura pop.
• Ela é de origem italiana.
• É Bisexual, mais só teria relacionamento serio com homens.
• Seu melhor amigo é o blogueiro Peres Hilton.
• Tingiu os cabelos de loiro para se diferenciar de Amy Winehouse, elas eram parecidas.

* fonte: Lady Gaga Brasil



Pra quem não conhece... procure no YouTube ou baixe no E-mule e afins, se vira! Apenas fiz uma referência sobre o assunto. Agora o resto é com vocês.

"Fui-me!"

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Juventude Preguiçosa




Como essa juventude de hoje está completamente alheia às situações ao seu redor. Não se vê cultura, entretenimento de qualidade, busca por conhecimento, luta por direitos. Poucos assistem de braços cruzados esperando que alguém faça, pois eles mesmos não querem se comprometer para não sujar a imagem.

Tá, também já fui adolescente. Tinha pouca maturidade, mas já discernia das coisas, da política, do mundo em geral. Claro, nunca fui um "levantador de bandeira", mas fiz minha parte quando necessário, desde a ilícita, mas produtiva boca-de-urna (quando achava que os ideais políticos eram válidos ¬¬) até pintar a cara na época do "Fora-Collor". Gostava, sim, das bobagens da minha época, mas me policiava para ter o mínimo de conhecimento e cultura e não ser taxado de "mais um aborrescente".

M
as veja bem. Não é porque hoje em dia ser corrupto, ops, político é ser normal. Nada disso. Nós, contribuintes e pagadores de impostos, temos todo o direito de reclamar, de pedir esclarecimentos, de exigir que nossos representantes trabalhem, façam por onde representar o povo, que deveria ser verdadeiro ofício de cada parlamentar. ¬¬

Voltando aos jovens, vejo hoje que o descaso da grande maioria é um caminho sem volta. Baladas, álcool, drogas, internet, academia, culto ao corpo, sexo, promiscuidade, inércia em frente ao televisor, compra de diploma em faculdade particular... entre outras tantas coisas e nenhuma responsabilidade.

Torço para que os poucos adolescente, jovens e jovens-adultos que utilizam do divertimento apenas como complemento para desestressar, espairecer, que utilizam do conhecimento para crescimento próprio e que pensam que podem fazer o diferencial, PLEASE!, que não percam a esperança e sigam em frente.

Supérfluo é bom, sim, concordo. Mas viver para isso e só disso, não!

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Opção pra hoje?


Observando a noite brasileira num contexto geral e resumido, a conclusão é bem previsível: só não se diverte que não quer - ou quando está sem grana.

Agora nem sempre diversão significa bebedeira e qualquer barulho que alguns dizem chamar de música. Do barzinho mais intimista às raves mais loucas, há um equilíbrio que pode ser encontrado, mediante observação de alguns critérios: qualidade do ambiente, atendimento, serviço prestado e valores acessíveis. Claro que um grupo seleto de bem-nascidos pode escolher o que melhor agradar ao bolso. Mas com eu sou parte da maioria, tenho que tentar ser seletivo para não cair na mesmice dos lugares que estão na moda.


Mesmo assim não tem como escapar e vez ou outra somos levados à lugares assim, geralmente porque os descolados estão lá, gente bonita, aparentemente bem vestida - prefiro não entrar nesse quesito - e muita muvuca. Agora, de que adianta todo esse siribolo [movimentação], se o som - as vezes ao vivo - está alto demais - a gente tem que conversar aos gritos, o garçon nunca olha para nossa mesa, entre outras coisas nada agradáveis que ocorrem em locais de muito movimento.


Aí você pensa e já me dando aquela multa: Por que esse babaca não fica em casa? Eu respondo com outra pergunta: Por que os locais não procuram melhorar seus serviços, incluíndo o principal: atendimento!


Nas casas noturnas não se pode escolher muito. Salvo as toplines que oferecem salas ou camarotes reservados, onde o conforto e a privacidade fazem com que a noite seja mais agradável, sem ter que ficar esbarrando em gente suada ou inconvenientemente bêbada. Enfim...


Em alguns grandes centros segue uma nova proposta de barzinhos com temáticas variadas. São lugares menores, aconchegantes - ainda assim com uma certa aglomeração, decoração que vai do despojado ao moderno, drinks da moda mesclado com alguns clássicos e som diferenciado, que vai do trash, passando pelo cult, indo parar nos hits mais atuais da cena eletrônica, onde deejays residentes compartilham o som com deejays convidados, ou há pequenas apresentações de cantores/bandas ou humoristas [pockets shows], e por aí vai...


É uma das opções que faltam na cidade onde moro. Mas sou brasileiro e tento não desistir.

Agora a escolha é sua! Eu só dei uma sugestão, pois balada é uma palavra que pode ter inúmeros significados.

E de uma coisa eu tenho certeza: Você vai sempre escolher a balada que cabe no seu bolso.


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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Qualquer um se acha! ¬¬


Mão no botão, pose pra foto!

Infelizmente vou pedir para vocês olharem essa imagens. Claro, depois de lerem o texto antes e deixarem um comentário, please! Aí sim, você vem e CLICA AQUI !

Ninguém merece!


Assim a classe fica completamente desvalorizada. Hoje, qualquer um que tiver 2 mil reais no bolso faz um curso e sái "didjei" batendo no peito dizendo que sabe tudo!
Há... há... há...
Vamos ver!

Os quinze minutos de fama realmente funcionam... mas o ofício, a pesquisa, o dom, a qualidade do repertório, o diferencial, o gosto e o respeito pelo trabalho são realmente para poucos.

E tenho dito!


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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Objetos Anônimos Não Identificados



Todo blogueiro se sente feliz quando aparecem comentários, sejam positivos ou negativos, claro, todos com relação aos textos publicados e sempre identificados.

Pessoas, uma coisa que irrita é o comentário anônimo depreciativo!

Não sou obrigado a publicar uma crítica (ainda mais sendo negativa) de um objeto-anônimo-não-identificado.

É muito cômodo criticar, falar mal por não ter gostado do teor, da forma da escrita, das expressões usadas, ou mesmo do contexto apresentado. Não sou jornalista formado. Apenas uma pessoa comum que gosta de expor suas idéias, sejam elas erradas ou não. Mas dou minha cara a tapa para as críticas, uma vez que as observo e filtro o que pode me servir para melhorar na forma de abordar assuntos diversos. Agora, receber crítica e não saber de onde vem? No way!

Não me escondo atrás de uma identificação anônima!

Também não preciso de ibope, pois gosto dos visitantes cativos e até dos aleatórios que as vezes lembram que tem um cantinho para ler sobre qualquer coisa que possa ser interessante. Aqui é o meu cantinho! Então, anônimos, suas críticas vão ficar no vazio.

Termindo aqui com um clichê que no geral funciona que é uma maravailha:

"Sua inveja faz o meu sucesso!"

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Qual o seu propósito de hoje ??



Não fossem os sonhos, a vida não teria sentido.

Não falo de sonhos quando dormimos, mas de sonhos conscientes, de desejos, de projetos, planos, anseios...

Todos os dias quando acordo penso que o dia pode me proporcionar alguma coisa boa para meu crescimento e/ou amadurecimento. As vezes é difícil acreditar nisso, quando se vive na rotina, mas é necessário não desistir. Deixar que o destino faça a sua parte não dá certo... temos que dar uma forcinha também.

Percalços fazem parte do nosso dia-a-dia, talvez para nos testar, testar nosso humor, nosso poder de percepção em assimilar tudo o que acontece em nossa volta e - aos antenados - tirar um bom proveito/ensinamento disso tudo.

Cada um de nós acorda com um propósito, seja para a obrigação de "fazer valer" o salário no fim do mês... ou estudar para alcançar algum objetivo/propósito melhor... ou mesmo apenas para viver, aproveitar a vida, o que ela tem de bom.

Eu ainda vou entrar nessa 3ª opção, ah se vou!

E você, qual o seu propósito de hoje?



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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Anormal? Por quê?







Como estamos na Semana da Diversidade aqui no Acre [15 a 20/09], esse texto é direcionado à família, no qual os pais não compreendem o fato de seu filho (ou filha) ser homossexual. Embora o mesmo não tenha sido enviado a nenhuma, cabe aqui como uma visão dos amigos que tentariam ajudá-lo, errando ou acertando nas palavras.





Não estou aqui levantando bandeira, mas aprendi desde a infância [com meus pais] que o respeito deve existir sempre, seja aonde e com quem for, independente de classe social, cor, crença ou orientação sexual.










CARTA PARA O PRECONCEITO FAMILIAR MATERNAL/PATERNAL





a.nor.mal adj m+f (a4 +normal)
1 Filos. Que foge do ideal, do arquétipo. 2 Estat. Que se afasta dos valores mais freqüentes, ou do tipo médio observado. 3 Que faz exceção à regra comum; anômalo, irregular. 4 Diz-se da pessoa cujo desenvolvimento físico, ou intelectual, ou social é defeituoso. s m+f Pessoa que não é normal. Antôn: comum, normal, regular.
[Dicionário Michaelis]








De certo todos somos anormais, pois o ser humano é diferente por natureza. Não somos e nem podemos ser iguais, pois senão o que seria do doce, se não fosse o salgado? O que seria do branco ou do preto se não fossem todas as outras cores? Enfim, seriam muitas e muitas perguntas para se refletir e não chegaríamos à conclusão alguma, pois é a diferença que nos faz únicos. O ser humano é único por ter um código genético pré-estabelecido desde sua formação. Nossas digitais, nossa íris... todo esse conjunto chamado de máquina/corpo humano nos faz individuais. O fato de ser único no meio de seis bilhões e trezentas milhões de pessoas no mundo nos torna especial, nos torna amados ou odiados, nos torna atraentes ou repelentes. Somos iguais como seres humanos, porém não somos iguais como pessoa, como intelecto.





Dentro dessa perspectiva nos cabe pensar que somos diferentes sim! Temos algo especial. Somos capazes de ser memoráveis, somos capazes de ser apreciáveis (ou depreciáveis em alguns casos). Mas o que conta é que somos um ser.





Se eu gosto de azul e você gosta de verde, por que brigarmos por isso? Nossa forma em apreciar gostos é que faz toda essa diferença. Se eu gosto de café e você de chá, não vai nos fazer inimigos. Se eu sou bem sucedido pelo esforço diário e você ganha todos os bingos por pura sorte, não vai fazer diferença, a não ser que você seja invejoso – o que não é o caso!





O mal do ser humano é a falta de entendimento das coisas. O estranho, o diferente, o que não é regular, o dito “anormal”, que não é “o certo perante a sociedade” (hipócrita como sempre foi), nos faz ignorantes, muitas vezes violentos. Não vou brigar com uma pessoa eu sendo espírita e ela evangélica. São opiniões, visões, crenças diferentes. Grandes líderes provocam guerras por fazer seu povo acreditar que seus valores, suas crenças são as “corretas” e condenar o país vizinho, por ter outras convicções. Pra quê? Pra que tanta intolerância se somos diferentes desde que nascemos? A natureza nos fez diferentes não para desavenças. Não mesmo!








Então pense... pense...







Pais e/ou mães, vejamos o seguinte: Quando você pensou em se casar, pensou em ter filhos, você imaginou uma vida feliz, uma vida impecável, perfeita para que todos os seus amigos, todos os seus familiares fizessem o comentário que você sempre quis ouvir: “Que família linda! Que família perfeita!”. Mas você por acaso já viu alguma família 100% (eu disse cem por cento!) perfeita? Atire a primeira pedra quem já viu!





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Pois é... não existe perfeição. Existe sim o esforço, a dignidade de ser/estar vivo sem ter feito mal a alguém, de deitar no travesseiro com toda a tranqüilidade de ter vivido um dia produtivo, um dia que valeu a pena.





A “família perfeita” não tem dívidas financeiras, não tem dor de cabeça ou indisposição, não tem infiltração na casa, não tem lâmpada queimada, não tem poeira na calçada, não tem folha seca no jardim, não tem carro velho... Pergunte-se: eu já vi uma família perfeita?





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Não existe família perfeita. O que pode existir é maturidade numa relação familiar (isso inclui todos: pais e filhos), tolerância com as diferenças. E pode sim haver respeito, apoio, incentivo e amor para se aceitar tudo o que vier de bom. O fato de se ter um filho, um irmão que tem uma atração pelo mesmo sexo não vai torná-lo “anormal”. Vamos às questões: Se ele fosse um drogado e/ou um ladrão, te desrespeitando diariamente,  na certa você não iria aceitar. E se ele fosse o seu espelho, ignorando-o, desrespeitando-o, deixando de amá-lo quando ele mais precisa do seu apoio, do seu incentivo, do seu respeito, da sua compreensão?





Você iria querer ter um filho assim?





Tá, tudo bem... são casos e casos. Mas ninguém quer uma ovelha negra na família. iria preferir um filho que fosse o seu espelho, ignorando-o, desrespeitando-o, deixando de amelentes. É cultural isso. Vêm de longe, de crenças, de convicções, de conservadorismo, blá blá blá...





Não importa o gosto que ele tenha. O que importa é ele ser amado. O que importa é ele ser respeitado, o que importa é ele se sentir querido por todos. Ser um homossexual não quer dizer promiscuidade, não quer dizer doença, não quer dizer anormalidade.





Não estamos nesse mundo para dizer o que é certo, o que é errado sobre o que uma pessoa é ou não. Errado são os pais não estarem ao lado dos filhos quando eles precisam. Errado é ignorar o filho por achar que ele é anormal... (Anormal? Mesmo?) No fundo esse filho só quer um lugar ao sol. Vergonhoso é ter um dependente químico quebrando sua casa, violentando a todos, saindo pro mundo sem você ter noção de onde ele está. Vergonhoso é ter um filho ladrão, onde aparecem [ou somem] coisas na sua casa sem você saber a procedência. Vergonhoso é ter uma pessoa que não te respeita como ser humano. Vergonhoso é não aceitar que o simples fato de se ter atração por uma pessoa do mesmo sexo não o torna imperfeito, doente ou anormal. Ou você preferia que seu filho fosse ladrão, um assassino, um dependente químico, um psicopata?





O homem não nasceu pra viver só. O homem vive e sempre vai viver em sociedade. Se não há respeito, há injustiça. Se há injustiça é porque não há entendimento. O desconhecido gera medo. Quando é desmistificado, torna-se entendido, mesmo que não aceitável. Não se deixe levar pela incerteza do que você desconhece.





Nesse mundo que você não conhece é tão incerto como o mundo dito “normal” que você o vê no seu dia-a-dia. Nesse meio que você não conhece há sim promiscuidade, inveja, há gente que quer se dar bem às custas das fraquezas dos outros. Também há gente boa, gente que trabalha, gente que tem pai e mãe, também gente que não tem mais pai e/ou mãe, mas vive assim mesmo, se sustenta, trabalha pra comer, pra vestir, pra ter seu teto. Há pessoas de coração aberto, que se preocupam com os amigos, com o bem estar do grupo, que quer crescer profissionalmente, que faz faculdade, que sai pra balada, que vibra numa final de jogo esportivo, que chora num filme triste, que fica indignado com o preço alto dos alimentos, que gosta de ver o pôr-do-sol, que batalha pra se firmar nesse mundo cruel e competitivo como qualquer outro. No seu mundo “normal” também tem gente assim – te todos os tipos – boas ou más!!!





Agora se pergunte: Por que há esses dois mundos? Eu respondo: esses dois mundos existem porque vocês que não entendem que isso não passa de balela – de falta de conhecimento real - compreensão, já que não é nada mais do que o preconceito com o ser humano em si, pois o que seu filho ou sua filha gosta ou deixa de gostar é problema único e exclusivamente dele ou dela. Ame-o como ser humano, não porque ele se identifica com o que você acha não ser o correto, mas sim como cidadão – uma pessoa normal, igual às demais, tendo amigos que o valorizam e que gostariam que ele tivesse uma família que pensasse o mesmo.




Respeite as diferenças.

Respeite para ser respeitado.








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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Grande Pequena Cidade


É fácil para nós sempre criticarmos e colocarmos em voga os pontos negativos de alguma coisa. Não que queira, mas é necessário para que se melhore.

Moro numa cidade que tem pouco mais de 320 mil habitantes. De certo é uma cidade pequena, porém, pela falta de planejamento ela se torna apertada, como se tentasse crescer dentro de uma quitinete num prédio pequeno, mas com uma área de lazer gigantesca. Rio Branco é assim! Uma cidade com ares interioranos, em crescimento ainda lento, uma vez que o poder aquisitivo da grande maioria ainda é limitado, embora o governo do estado afirme que "a vida melhorou". Estruturalmente sim, só que no centro expandido e regiões escolhidas a dedo. Sempre há algo a ser feito, reparado ou melhorado - e muito.


Culturalmente ainda não se tem a percepção de preservação dos patrimônios públicos e privados. Os vândalos não têm em mente que é do próprio bolso dos pais (pois geralmente vândalo não trabalha) que sái as benfeitorias feitas à população. Isso sem falar do péssimo hábito de jogar qualquer tipo de lixo no chão. Me ferve o sangue quando vejo alguém jogando lixo pela janela de carro ou de transporte coletivo, como se a janela fosse uma lixeira. Mas tem os "do contra" que falam "mas os garis servem pra quê, senão pra isso?". Não fosse o excesso de lixo que poderia ser recolhido nos locais apropriados, eles, os garis, poderiam estar em lugares mais diversificados na cidade.

Falando em transporte coletivo (infelizmente ainda preciso disso), temos uma frota mal equipada, onde o que importa é a quantidade de passageiros e não a qualidade. Poucos ônibus têm acentos duplos em ambos os lados, as janelas só têm abertura na parte superior (aqui não é cidade fria), os acentos não são confortáveis e as linhas não seguem os horários corretamente, fazendo com que o motorista quase sempre seja xingado por algum passageiro que esperou além da conta - o que é constante.


O governo atual está tentando melhorar um problema diário - o trânsito, que poderia ter sido feito um planejamento sério e nas administrações passadas. A cidade está crescendo, assim como o volume de veículos também. Algumas vias foram duplicadas e reurbanizadas, porém ainda temos um fluxo lento nos horários de pico, sendo que é pior devido a falta de um planejamento simples, como a sinconização dos semáforos. Não precisa ser engenheiro de tráfego para perceber isso.

A questão de segurança pública é um problema nacional, ou seja, aqui não difere muito dos grandes centros, uma vez que há bairros em que não é recomendado nem passar por perto. Então não preciso citar ou repetir os problemas que todos conhecemos.


Os jovens de hoje não estão interessados em conhecer sobre o meio em que vivem. Só querem saber de sites de relacionamento, bate papos, sexo, drogas e baladas. E é por isso mesmo que me decepciono quando vejo pseudo-estudantes se comportando como completos insanos, já que não têm aprendizado em casa e os pais jogam toda a responsabilidade na escola. Ledo engano.

A vida noturna tem um leque muito pequeno a oferecer. Temos barzinhos bacanas. mas poucos. As casas noturnas têm decorações distintas, porém com som similar. Não há diferença de gênero (falo de música eletrônica) entre elas. Sem falar nos outros gêneros que ninguém merece ouvir dentro de uma boate, uma vez que já possuem outras casas exclusivas para tocar essas variantes, completamente fora do que se conhece por e-music. Então tanto faz como tanto fez ir para qualquer uma. O que difere é o valor do ingresso e o tipo de público. Ah, e o atendimento? Prefiro não comentar... ¬¬


Uma coisa que gosto de falar aos visitantes daqui é: "Temos uma gastronomia muito boa". Sim, temos! Desde o singelo PF [prato-feito] tradicional do Mercado Velho [vale conferir], no centro histórico restaurado às margens do Rio Acre [foto abaixo], passando pela culinária mundial (japonesa, mexicana, italiana, chinesa) até chegar nas junky-foods. Adoro McDonald, mas não troco o bom e saboroso sanduíche do Expresso [Toni, vou cobrar o merchand, viu!] por Big Mac algum. Não possuímos ainda uma comida, um prato característico do Estado, mas utilizamos da comida regional como um forte atrativo aos residentes e turistas. Do peixe à galinha caipira, passando pelos doces de cupuaçú e castanha cristalizada, nossos quitutes dão àgua na boca.

Temos alguns pontos turísticos na Capital - construções antigas, restauradas, parques e museus. No turismo ambiental, não oferecemos muito, uma vez que nossa localizaçao geográfica não ajuda. Possuímos parques com trilhas, mas não dispomos de cachoeiras e corredeiras. Temos Xapurí, terra de Chico Mendes, com uma região belíssima para o turismo de selva, no mato mesmo! Brasiléia, porém, fica numa região de Zona Franca - fronteira com a Bolívia, com um comércio ainda pequeno, mas muito frequentado pelos moradores da capital em feriados prolongados, já que oferecem pousadas muito confortáveis - em ambos os países. Atrativos naturais mais interessantes já ficam em regiões bem mais distantes de Rio Branco, onde o acesso fica restrito aos barcos ou aviões de pequeno/médio porte.


Estamos no extremo oeste da Região Norte. E embora distante do resto do país, o Acre existe sim! e ainda tem muito o que crescer/oferecer. o Estado é jovem, tem 47 anos de emancipação política. Mesmo com algumas limitações, ainda assim vale conhecê-lo. Afinal de contas, grandes personalidades conhecidas mundialmente - boas e ruins - nasceram aqui - algo de diferente e peculiar nós temos, não é!? Então... se você acha que é bairrismo? Que nada, Acre é Brasil também !!


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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sotaques





Todos sabemos que vivemos num país de dimensões continentais. Temos inúmeras culturas, comportamentos, manias, vícios de linguagem e sotaques. Como cada região sempre há migrantes de outros Estados, sejam da mesma região, sejam de outras, a mesclagem disso tudo resulta em novas formas de comportamentos e atitudes. A televisão tem parte nisso em igualar algumas coisas, como ditar moda e alguns jargões bobos, inventados nas novelas que caem no gosto popular.

Uma coisa que me chama muito a atenção é a questão do sotaque. Temos cinco regiões, porém muito mais do que cinco sotaques. Aqui no Acre, no caso a capital Rio Branco, temos um sotaque peculiar, com um chiado discreto e algumas entonações vindas da colonização por parte de migrantes do Ceará que se estabeleceram aqui desde a época de ouro da extração do latex [matéria prima da borracha]. Mas mesmo assim temos uma mistura de sulistas, tanto do interior de São Paulo, como também do Rio Grande do Sul, que se instalaram no interior e muitos deles hoje são grandes fazendeiros anônimos.

Nota-se a diferença de entonações de acordo com a região da capital. Embora aqui não seja uma cidade de grandes proporções, somos um pouco cosmopolita, uma vez que se você frequentar os bairros mais humildes acaba observando que as pessoas têm um sotaque mais forte, carregado e com vícios de linguagem que prejudicam o entendimento. E o mais engraçado deles é a rapidez nas frases. Falar pausado? Nem com lexotan! Já trabalhei numa empresa onde um motorista falava tão rápido que eu sempre pedia duas ou três vezes para ele repetir, e mesmo assim eu não filtrava direito o que ele queria dizer, resultando que minha dedução nem sempre era válida sobre o que ele expôs. ¬¬ Mas isso não é regra, pois educação e bom senso não escolhe classe social.

Por quê?
Explico...

Esses vícios de liguagem e entonações mais fortes não são "privilégio" das camadas menos favorecidas. Em ambientes mais diferenciados, nota-se em uma ou outra pessoa algo carregado e as vezes irritante, pois alguns gostam de alterar a voz para chamar a atenção, como se voz alta fosse sinônimo de status. E você olha com aquela cara de "ah, eu mereço isso". Fazer o quê? Pior são os nascidos e criados aqui no Acre, que têm o conforto e a disponibilidade de viajar com frequência e, mal passam uma semana no Rio de Janeiro ou no Campinas [interior de SP], voltam com sotaques dessas regiões, como se fossem nascidos lá. Seria trágico se não fosse cômico. Nessas horas dá vontade de falar um palavrão: POXA!

Saindo um pouco do extremo oeste e dando uma volta rápida pelo país, observamos que em cada região, há diferenciamento de sotaques. No Nordeste por exemplo. Lá no Ceará você ouve um tipo de palavriado e entonação completamente diferente da Bahia. Já Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe já têm um pouco de semelhança, talvez pela proximidade dos Estados e respectivas Capitais.

No Centro-Oeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás usam o "R" com um ar interiorano - capiria mesmo, diferente do Distrito Federal, onde usam um "R" mais seco. Escute Legião Urbana que você nota as palavras bem explicadas do Renato Russo e sem entonação, como os paulistanos do CPM-22!

No Sudeste, Minas Gerais é o mais diversificado. Em Belo Horizonte o sotaque explicadin é bem notado, mas no interior não se pronuncia palavras até o final. É muito curioso. Rio de Janeiro chia feito panela de pressão molenga e a entonação dá um ar de arrogância, mais notado ainda na capital. São Paulo, a cidade mais cosmopolita da América do Sul, ainda se nota as diferenciações dos nativos nascidos na capital para o interior do Estado. Brinca-se lá que sotaque com "R" dobrado e preguiçoso é caipira. Isso sem falar no jeito sigular dos paulistas e paulistanos de engolir o "S" nas palavras em plural. Está duvidando? Preste atenção nas estrevistas do Lula [embora seja de origem nordestina, reside há muitos anos em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo]. Espírito Santo mistura um pouco do RJ, MG e BA, uma vez que fica "encolhido" entre os três Estados.

No Sul, região mais bairrista de todo o país, a colonização européia dominou a etnia e dividiu a forma de falar da região nos três Estados. Se bem que Paraná e Santa Catarina têm um pouco de similaridades, porém com gírias e vícios de linguagem distintos - todos conhecem a expressão "leitê quente que dói nos dente". Já o Rio Grande do Sul segue uma mistura com pronúncias bem feitas das palavras, mas com uma certa cantoria que eles negam ter. Né? Bah, guri!

E, finalizando esse passeio, retorno para a Região Norte, começando por Rondônia, colonizada por paranaenses que ajudaram o Estado a se desenvolver, mesclando a regionalidade nortista com o forte sotaque sulista. Pará e Amapá são próximos e chiam mais que panela de pressão. As vezes penso que a Xuxa, embora gaúcha, chia como Paraense, poix o carioquêix dela é forxado demaixxx. No Amazonas encontramos chiados sim, mas sem o explicadjiênhou do Pará - peça uma galhiêinha caipira em qualquer restaurante lá que você será bem atendido e entendido! Roraima [leia-se Roráima] acaba sendo influenciada pelo Amazonas, uma vez que não há outra saída para o resto do país, somente pelas fronteiras estrangeiras. E uma coisa é certa... todos os Estados da Região Norte têm um forte tom anasalado.

Ei machorréi!
Essa volta me deixou zonzo demais da conta, meu rei.
Barbaridade, tá einteindeindo?

Vazei !!!!






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