Com o avanço da tecnologia, as redes sociais vieram pra
ficar e não vão parar de surgir quem queira aparecer de qualquer jeito. E não
testou falando de exibicionismo corporal, pois isso já existe desde que
inventaram as revistas de moda. Falo do exibicionismo de opinião.
Sim, o grande mal do século é o uso excessivo das
palavras, que é inversamente proporcional à falta de leitura de conteúdo, da
procura pela informação coesa, correta e, sem esquecer, a perda do respeito
pelo próximo.
É notório o escracho verborrágico das pessoas em
detrimento da ridicularização, da “zoeira sem limites” que beira a insanidade.
Entenda que nem sempre o outro lado está a par, ou se está, as vezes não é por
vontade própria.
Voltando ao assunto, criticar antes de entender a
situação de fato se tornou tão banal, que quando há um esclarecimento do
ocorrido, já não importa mais, uma vez que ninguém quer saber mais, já virou
notícia velha.
É isso que acontece hoje em dia: tudo tão efêmero, que a ânsia
pelo novo parece mais uma competição num campo de guerra, ao invés de observar,
analisar, procurar entender o ensejo como um todo e, aí sim, tirar suas conclusões
e opiniões.
Ninguém quer saber o que realmente aconteceu. Hoje, quase
todos querem ser editores-chefes das redes sociais, sem o menor pudor, pois
estão protegidos atrás da tela, usando de um senso crítico pejorativo e sagaz,
enchendo o peito de orgulho, como se isso fosse uma qualidade ímpar. E ai de
quem se opor!
Essa nova geração, salvo poucos que preferem não se
encaixar nesse nicho de massa que teima em não crescer intelectualmente/culturalmente,
vai se degradar a tal ponto que não se pode nem prever como isso pode impactar
em nosso dia-a-dia.
Só nos resta... ter esperança?
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