quarta-feira, 12 de abril de 2017
Desencontros da Tecnologia
Antes de virarmos reféns da tecnologia, o tempo parecia passar mais devagar. Não havia a necessidade estarmos 100% reféns de celulares - sou réu confesso, mas me policiando um pouco a cada dia - e também tem aquele que quer estar em todas as baladas para "ser o tal" (já me livrei disso, ufa!) - muitas vezes se embriagando além da conta, ou mesmo se trancar em casa pra fazer maratona do "seriado preferido" - as vezes eu faço maratonas sozinho, tá!
Em outros tempos, tínhamos uma certa praticidade, era apenas combinar de se encontrar, jogar conversar fora, celebrando a vida e o prazer de estar junto, ou seja, de cultivar a amizade pessoalmente. Claro, também as vezes nas baladas, pois valia a pena dançar como se não houvesse amanhã, mas sem a necessidade de exibicionismo de falsas ostentações.
Penso que eu talvez seja um pouco saudosista, mas reconheço alguns bons benefícios da vida tecnológica e virtual - são inúmeros. Contudo, nada vai nos dar mais prazer do que uma interação olho no olho e o som da voz soando naturalmente, não vinda de alto-falante ou videochamada.
Desculpe, sou das antigas.
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