Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.
Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.
Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.
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Fernando Pessoa
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4 comentários:
Bonito o poema, mas será que neste tempos podemos ter estar calma?
Fique com Deus, menino VDJ.
Um abraço.
Adoro Fernando Pessoa!
Beijocas
Parabéns pelo seu Blog e seu trabalho, suas músicas cada vez melhor. AbraçooO!
Temos que tentar sempre, meu caro amigo Daniel. Sempre!
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