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domingo, 12 de setembro de 2010

E assim vou...



Quando paro para pensar um pouco nas atitudes que tenho tomado ao longo da minha vida, vejo o quanto errei por agir instintivamente e o quanto acertei em agir racionalmente. Mas será que o coerente é ser/agir assim? Sei lá. Dizem que agir com o coração é sempre o certo. De fato, em determinadas situações eu até concordo, mas o tal "bom senso' que culturalmente/socialmente fomos obrigados condicionados desde a infancia nem sempre é o que realmente queríamos ser/fazer. 

Muitas vezes acho que algumas atitudes me fizeram uma pessoa mais fechada para comportamentos que anos atrás eu teria tido/agido por falta de vivência. Aí vem a questão: melhor se arrepender de ter feito? Por quê? Já pensei que isso fosse uma desculpa para as consequências da minha vida. Hoje tento pensar que 'me arrepender de não ter feito' pode ser um caminho não tão ruim de seguir. 

Cada um de nós tem uma essência única, embora tenhamos comportamentos muito similares com pessoas que pensam de alguma forma parecida com a minha. Mas me arrependo sim, de ter magoado pessoas e ter criado falsas esperanças a elas de tentar ser uma pessoas que eu não fui. Mesmo fazendo essa auto-crítica, tenho que levar em conta os lados positivos de decisões tomadas. Sim, fiz pessoas felizes. Sim, posso fazer pessoas próximas de mim felizes. Não é medo de tentar, mas lá vem o "bom senso" em não querer ficar "ruim na fita". Esses lados extremos em que tento conviver as vezes embaralham minha mente, pois de um lado vem o diabinho dizendo "faça, viva intensamente", enquanto do outro lado o anjinho diz "tenha calma, pense bem no que vai fazer". 

Sei que posso parecer frio agindo de alguma forma, mas é o diabinho me dando a chance de saber como é que seria. Mas não sou tão mal a ponto de não me sentir culpado por ter feito algo ruim, pois o anjinho me deixou bem claro o que eu estava fazendo.
Não é um ato de confissão sobre uma coisa só, mas sim pela vida que tive e até hoje sigo. 
Queria (e quero) sim, fazer diferente, ser eu mesmo, embora nem sempre eu consiga ser. Só sei que a cada dia eu aprendo um pouco para tentar ser menos egoísta e entender melhor as diferenças que encontramos a cada dia e em tudo o que passo. Só que não sou de ferro e muito menos calculista a ponto de agir com tudo milimetricamente planejado. 

Queria poder ser mais, só que minha perna não é tão comprida para que o passo seja mais longo ou mais rápido. Aceitar isso não é fácil, porém cair na taxação de 'coitado', também nem pensar. No fundo eu sei que sou diferente, mesmo dizendo com convicção que sou normal como qualquer outra pessoa. Mas se não me sentisse diferente, eu estaria vivendo "no automático" como muitas pessoas que não têm a coragem de dizer sim e não na vida. Se elas vivem assim, o problema não é meu.

Ê, cabecinha difícil! 

E assim vou vivendo. E assim vou tentando...

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3 comentários:

Cris Medeiros disse...

Eu entendo sobre o que está falando... Mas a questão é, se agimos mais com o sentimentos perdemos e ganhamos coisas da mesma forma quando agimos racionamente, então é tocar a vida da forma como podemos ou queremos. Não temos o controle de tudo, cada dia isso fica mais claro pra mim!

Beijocas

Daniel Savio disse...

Interessante o post, mas cara, não dá para ser totalmente extremos, pois se pensar demais perde a chance, ser viceral demais as vezes doe demais, então tente dosar as caracteristicas...

Fique com Deus, menino VDJ.
Um abraço.

Anônimo disse...

Devemos tocar nossa vida do jeito ue queremos,VDJ é o Higor, do Insano em Tratamento, desculpa ter feito aquilo, deletado o blog sem avisar a ninguém, minhas desculpas, é que não pensei duas vezes, pois ele tinha um vírus que quebrou meu pc, ai não deu fiquei sem saber o que fazer...

Minhas desculpas...