Quase sempre me
pergunto isso.
Quando devemos saber a
hora de parar, de não dizer, de desistir, de recuar, ou mesmo abrir mão de algo que julgamos
ser exclusivamente nosso?
Não venho questionar motivos
ou justificativas como religião, crenças, culturas ou criação, que possam vir a
influenciar tal atitude. Penso sempre sobre o que isso vai refletir daqui pra
frente assim que o fizer. Confesso que já tive que “sair de cena” por medo,
outras vezes por imaturidade. E na teimosia também já insisti em ficar no palco,
achando que minha vez seria reconhecida... mas não foi.
Sair de cena pode vir a
ter seu lado bom, quando você consegue enxergar que será melhor pra você. Mas na
maioria das vezes é amargo o gosto de saber que o recuo foi necessário, pois no
fundo ainda tínhamos aquela esperança de que poderia ter tido um pouquinho mais
de tempo e que teria seu lado positivo.
Abrir mão para que outra
pessoa tome o lugar também não é fácil, mesmo que isso custe noites e noites de
insônia e travesseiro molhado. Recuar num emprego que talvez te desse uma chance
de crescimento também não é fácil. Deixar de dizer algo por questão de
princípios ou sei lá... Nem videntes saberiam se tudo isso é válido. Bom,
em certas circunstâncias pode até ser que sim, por generosidade, por razões das
quais cada um vai saber quando passar por situações afins.
Se isso for uma atitude
madura, poucos a têm. Não é fácil desistir de um sonho, de alguém, de uma
oportunidade assim do nada. Razões podem existir das mais diversas, porém a
decisão final vai ser sempre sua e você só vai saber as consequências depois de
ter tomado.
Tá, e depois de tanto
blá-blá-blá, eu pergunto:
E você, já precisou sair de
cena alguma vez?
.
.
.
4 comentários:
Já saí de cena algumas vezes querido amigo, mas na maioria delas foi melhor pra mim, apesar de custar a ver dessa forma.
Sei o quanto é dificil deixar de dizer algo, fazer algo ou agir dessa ou daquela forma, mas as vezes molharmos o travesseiro durante a noite é necessário para termos tranquilidade.
É dolorido ver outro entrar em nosso lugar e fazer nossa cena acontecer; muitas vezes de forma diferente do que fariamos, mas temos que entender isso como só mais um ato desse grande espetáculo que é a vida. Beijo querido,
Thaís Moura
Acho que é o que mais faço na vida, sair de cena... rs
Beijocas
Ahh amigo..diversas vezes ví a cena da platéia e, não mais no papel de até então.
Sair tem consequências sim..que o tempo, nós, outras passoas arrependeremos ou não.
Sair de cena,pode as vêzes parecer fraqueza..mas na realidade,pelo contrário, é atitude forte,talvez as últimas de que se disponha !
Abraço amigo ! *__*
Ahh à propósito..continuo gostando dos seus textos !
Bjs amigo !
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