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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

É assim?




Quem te disse que era assim?

Não existe regra para usar rede social. Não vi manual, nem lista do que deve escrever, o que postar, o que curtir, compartilhar, retwittar, 'etceterar' e blá-blá-blá. Isso serve também para os blogs não jornalísticos, os quase extintos fotolog's, myspace's (que está tentando a duras penas ressurgir), o falido google+, entre outras tantas ferramentas virtuais que querem te chamar a atenção de qualquer forma.

Citar nomes de gente conhecida como autores de referências duvidosas sem o menor escrúpulo, além de ser depreciativo, mostra a preguiça total de procurar a veracidade do texto, foto ou assunto divulgado.

A preguiça mental tomou conta das pessoas que acreditam piamente em quase tudo que se posta na internet, até mesmo nos sites em que já deixam claro que as notícias são falsas de forma proposital - apenas para divertimento.

Como ser interessante num mundo tão carente? Carente? Sim, isso é carência! Redes sociais existem nada mais do que para fuçarmos o que os outros pensam, pensariam ou querem demonstrar, sendo pessoal ou impessoal. Sentimentalismos baratos são comuns, mas o pecado capital da inveja já pediu asilo porque ele "nunca na história dessa Internet" foi tão utilizado como referência aos que se intitulam seres extraordinários.

É hipocrisia os que dizem que apenas cultivam informações nelas. Mal sabem eles que por mais impessoais que tentem ser, alí está um pouco do ponto de vista deles. Dizer o que é certo ou errado não faz diferença, ser atrativo sim, pois se torna lei universal, embora que se filtrarmos o que é de valia a peneira vai transbordar de inutilidades.

Tá, rir de tosqueiras é bom, mas convenhamos que tirar luxo do lixo não é tarefa para as mentes preguiçosas desse mundo virtual. O que pode ser interessante para você, pode não ser para mim, e vice-versa. Contudo, o que é interessante e importante para o coletivo não atrai as grandes massas, mas as futilidades criam verdadeiras avalanches de apreciadores.

Não é dica, não é conselho, não é ordem, muito menos lei, mas o bom senso é sempre bem vindo, mesmo que você goste ou faça questão de deixar sua vida exposta, saiba expô-la. A observação também vai para os críticos de plantão. Não gostou? Exclui, bloqueia ou oculta o que não for agradável, sem precisar fazer o alarde como se fosse a indignação do século. 

Acorda! 

Você é só mais um na Internet. Saiba fazer do seu lugar um cantinho bom de estar, não mais um local perdido por aí.


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