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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Panelinha Feia



Não é de hoje que existem grupos sobre determinados nichos. O ser humano necessita fazer parte de um grupo. Um grupo onde ele possa ser aceito, onde ele possa relaxar, até se estressar, também interagir, falar e ouvir... ou seja, fazer parte mesmo. Existem grupos religiosos, grupos políticos, de ateus, de "loucos", de "sábios", enfim... até os que preferem se isolar são parte de um grupo, mesmo que não interajam.

O grupo dos deejays não fica de fora, porém acho que não pode ser classificado como um grupo em si. Em um grupo há uma certa coerência, respeito e preocupação com o todo. Antes fosse assim entre [todos] os deejays. Mas como ninguém é perfeito...

Eu penso que um dos "medos" de um deejay (ruim) é ser substituído por outro (que seja melhor). Sei disso por experiência própria. Não que eu me ache "o tal", mas sei que sou capaz e tenho meu valor, minhas qualidades. Digo isso pelo simples fato de algumas portas não (ou melhor, nunca!) se abrirem para mim. Não digo isso por frustração, mas sim pela decepção de não ser reconhecido pelo que faço e gosto de fazer.

Numa cidade como Rio Branco (Acre) não é de se esperar muito. O "novo" aqui gera bloqueio, medo, receio. O bom (música) é esmagado pelo comercial (lixo). Então como se pode mostrar um trabalho bom, com material diferenciado, se o povo está acostumado com lixo e se recusa a experimentar o que pode ser legal?

Pois é... consequência de uma cidade pequena com gente de mente pequena.


Os deejays aqui em sua grande maioria têm medo de perder o pouco espaço que ocupam. Penso que há espaço para todos. Só que a maioria deles pensam como os políticos, ou seja, o que é meu é meu, o resto é resto... ou seja, o resto que se f***.

Puro egoísmo.


Mas estou aí, lutando no escuro, me reciclando, procurando estar sempre de bem comigo mesmo, pois rancor é para quem não tem maturidade de entender que a hora certa ainda virá.

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"Just take a chance on me".

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2 comentários:

Luiz Korsakoff disse...

Rio branco é realmente um província cheia das suas "panelinhas", "tribos" ou seja lá como chamam. Detesto estereótipos e por isso procuro não me auto-denominar como "indie", "clubber" ou qualquer uma dessas agremiações que juntam um monte de gente parecidas. Só que aí eu já estaria participando de um outro grupo, mas essa é uma discussão um tanto quanto paradoxal, hehe.

Realmente, o cenário eletrônico em Rio Branco é inexistente, muito lixo comercial, nada de novidades (mesmo que tocassem grandes sucessos que rolam por aí, eu já ficaria bastante satisfeito) e sem muita perspectiva de mudança, acho que a solução é fazer festas sem compromisso, tentando divulgar principalmente a Tribal Music...

Grande Abraço amigo, cuide-se!

Anônimo disse...

concordo em genero, numero e grau!!!
o que é comercial vale muito mais do que o que é realmente bom!
o publico e o deejay de u ma forma geral acabam acomodando-se a isso!!
e há sim espaço para todos, mas o que faz os deejays daqui pensarem da forma "o que é meu é meu" é o medo de perderem o "posto" para outro, pois é fato que existem pessoas que se reciclam e merecem ter seu trabalho reconhecido e seu espaço merecido...!
é isso!
=]
boa sorte!
Blog Massa!
até mais...!