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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2011




"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial! Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão... Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos; Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante, vai ser diferente".


Carlos Drummond de Andrade

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Feliz 2011 !



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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O banal e o que importa




Penso que a grandiosidade do ser humano está em compartilhar. Não falo de coisas materiais, mas sim de vida,  de momentos, de memórias, vivências, experiências.

A individualidade entra em conflito com esse momento globalizado que vivemos. Se formos entender o que o termo globalização de fato significa entramos numa completa frustração, pois o que mais importa para si é o ter, o que eu posso ganhar fazendo algo, aonde vou lucrar com isso. O mundo globalizado nada mais é do que business world.

Esquecemos de cumprimentar as pessoas por vontade, fazemos mais por obrigação mesmo. As pessoas saem para as baladas mais para se mostrar do que para interagir, se divertir. Os bares estão sendo utilizados apenas para 'caça' e bebedeira, não mais para confraternização entre pessoas que se querem bem.

Os relacionamentos estão ficando cada vez mais curtos, pois muitas vezes quando um anseia viver o presente pensando sempre na companhia, nas pequenas coisas que fazem a diferença, o outro tem planos maiores e acaba esquecendo-se de regar a planta que ele tanto admirou quando a conheceu e fazia questão de mostrá-la aos demais que ela era diferente, especial.

Acho que sempre foi assim, mas hoje quando paro para observar o comportamento das pessoas em geral, só se pensa em  álcool, dinheiro e sexo. Tá, esses três itens são muito bons, concordo. Mas cadê a interação entre as pessoas? Onde estão as amizades sinceras, as conversas saudáveis?

Não é sobre tradicionalismo que quero que o mundo volte a ser, mas sinto falta de alguns princípios e valores que adquiri com minha criação em relação ao respeito com as pessoas que me cercam, bem como cultivar bons amigos, uma vez que eles são minha segunda família, a que eu escolhi partilhar minha vida.

A preocupação com a vida alheia hoje é banal. Ninguém se importa com a essência da pessoa. Ninguém valoriza o que ela pode fazer de bom, sempre procurando algum defeito para detonarem na primeira oportunidade.

Fala sério, gente! Ninguém é perfeito ao ponto de ser 'certinho' 24 horas!

Só sei de uma coisa. Vou tentar fazer minha parte até aonde eu achar que me faz bem. Isso serve para tudo na minha vida, seja no trabalho, nos amigos, no relacionamento e na família. Viver exclusivamente em função dos outros eu não vou e não quero mesmo.

Como qualquer pessoa esclarecida de suas ideias, eu quero pra mim o melhor que posso oferecer aos que amo e respeito.

Quanto aos demais, boa sorte.

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Smile!



Cultive a felicidade, cultive o bom humor.
Assim você atrái pessoas do bem e pessoas que podem se tornar do bem.

Até os inconvenientes vão querer ficar perto de você e, na melhor das hipóteses, vão se afastar mais ainda.

Já repararam que ninguém gosta da companhia de gente chata e que só reclama de tudo?

Viver na hipocrisia também não compensa.
Mas vamos olhar o mundo de uma forma menos ruim e valorizar só o que nos faz bem. 

Que tal?

O resto é resto.

Então!?

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E o vento vai levando tudo embora...



De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe
Ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Olha só o que eu achei
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...



VENTO NO LITORAL
Legião Urbana

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Relações Pessoais Virtuais



Precisamos tanto das pessoas que esquecemos que elas podem ter um significado em nossas vidas. As vezes me pergunto: para quê existem tantas redes sociais, se a interação de fato mal existe?

Para ser "o cara" nesse meio você precisa ser irônico, irreverente, falar mal de alguém ou fazer algo que desperte a atenção das pessoas, no caso, os seguidores, os adicionados. E por que não interagir com pessoas 'normais', sem grandes acontecimentos ou histórias mirabolantes?

É... só que o novo sempre desperta curiosidade. As vezes é uma foto legal (quase sempre photoshopada) ou ela pertence a um nicho que você admira ou tem vontade de entrar/participar. Mas muitos perdem o encanto ou enjoam da 'novidade' depois que entram/participam dela. 

Aí é que tá! A insatisfação é inerente ao ser humano. Ele sempre quer mais, algo que o preencha, satisfaça, motive. Poucos são preguiçosos e se acomodam com qualquer coisa, mas a maioria quer sempre mais, principalmente essa Geração Y que vive ligada no 220v.

Tá, eu sei, muita gente usa essas redes sociais apenas para business... mas aqui a conversa é outra: interação pessoal mesmo.

Às vezes me questiono se a pessoa que participa da minha rede social - seja ela qual for - está lá apenas para visualizar minhas fotos, agenda ou só bisbilhotar mesmo. Sempre no começo da interação tem aquela vontade de conversar, de saber o que faço, deixo de fazer, planos, etc. Vêm os elogios, as críticas, sugestões, blá blá blá. E quando termina de 'sugar' tudo o que quer, desaparece feito gafanhoto em busca de outras fontes para se saciar.


PS: É, já me senti como uma folha sendo devorada por gafanhotos... depois ter que me recompor aos poucos e ainda me segurar no galho para não ser arrancado pelo vento. 

Já ouviram falar na palavra manutenção? Pois é. Seja o que for que você tenha - goste - e ao mesmo tempo quer que seja duradouro, vai precisar fazer - sempre - uma manutenção para que continue sendo útil e lhe fazendo bem. No caso aqui, são interações entre pessoas. Manter uma política de boa vizinhança é bom, válido, mas manter uma relação real de contato é muito melhor do que só ficar no "oi".

Escolha aonde você quer ficar...


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Infância...



O dia das crianças passou e alguns dias depois estava eu navegando Internet afora quando li um texto interessante  - do blog Era uma vez - de um pai que deu um Ferrorama* [foto]  aos filhos. Eles acharam legal, mas depois da segunda volta eles desencantaram e foram para o video game.

*Ferrorama - trem à pilha que percorria um circuito fechado (para quem não conhece) 

Não sou pai - pelo menos ainda não - mas se tivesse filho(s) talvez teria passado pela mesma situação, no caso.  Muitos brinquedos tentaram renascer, mas assim como o Ferrorama, a fantasia deles foi de outra época, onde tinham um encanto diferente, uma forma diferente de ver o movimento do trajeto, enfim...
 
Tive dois Ferroramas (modelos XP300 e XP600) e nunca enjoava de montar, inventar novos trajetos, ligar os dois trens na mesma pista, ou seja, minha imaginação e felicidade era montar toda aquela parafernalha, deitar no chão da sala, ver aquele movimento todo e as infinitas de voltas que os trens davam até as pilhas descarregarem.
 
Bons tempos...

Hoje as crianças têm pressa. Querem dinamismo, querem resultados já.
Também tive video game (Atari, na época), mas nunca deixei outras brincadeiras de lado, como pega-pega, pique-esconde, andar de bicicleta, ou mesmo em casa com meus Ferrorama's, Autorama ou outro brinquedo qualquer que trabalhasse mais a mente, como os famosos Banco Imobiliário, Jogo da Vida, Ludo, etc.

Tive a sorte de viver em tempos onde a infância tinha um lado mágico com os brinquedos, nas brincadeiras em geral, nos programas infantis, nos desenhos animados e também, é claro, na escola. Vivi cada tempo dessa infância com toda a intensidade necessária para que minha memória fosse alimentada e hoje lembrar de muitas, muitas coisas com uma saudade gostosa.

A interação, a inocência.... nosso comportamento era de uma forma pura e o limite era a nossa imaginação. Não desejaria que essa tipo de infância voltasse, até porque seria impossível, mas gostaria sim que na infância de hoje - e as próximas que virão - as crianças não perdessem o sentido real de viver a fantasia, de ter prazer em ser criança de fato, como fui.



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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Cotidiano...



Sem a gente perceber, a vida nos prega cada surpresa.... como uma reviravolta de montanha russa. Idas e vinda, encontros e desencontros, amores, decepções, amizades que a gente achava que o tempo tivesse levado embora...

Mas não, quando menos esperamos, as coisas aparecem na noss frente pra dizer "ei, você é importante, você é querido!" Mesmo com todos os defeitos possíveis, as qualidades ainda conseguem superar essa falhas e sigo como um mortal que no fundo se acha diferente dos outros. E por que não achar isso? Se eu me deixar cair na mesmice não me tornarei único.

É difícil? E como... só que a batalha é diária para quem quer ser/fazer diferente.

Embora não tenha a maturidade para compreender certas situações, sempre tento agir com o coração e utilizando da razão para não cometer nenhum ato incoerente. Mas o que seria das regras se não fossem as exceções? Taí, algumas coisas ainda me surpreendem, mesmo tendo visto de tudo um pouco nesta jornada. 

Há pessoas tão importantes em nossas vidas que só nos damos conta quando passamos por alguma provação, algum teste onde a nossa consciência começa a trabalhar de fato para entender que na simplicidade de pequenas atitudes é que estão aos significados realmente importantes. Clichê? Que seja. Não importa.

Experiências à parte, mesmo com todas as dificuldades do dia-a-dia, vejo que cada amanhecer me reserva uma surpresa, um desafio, seja no campo profissional, no afetivo ou mesmo no cotidiano rotineiro.

Que seja bom, que seja inesquecível, que seja pra melhor. Sempre!
Sejam bem vindas, pessoas do bem que me querem bem.
Sejam bem vindos os que sempre estão de alguma forma por perto - real ou virtualmente.
Seja bem vindo você que leu esse texto.



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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Redes Sociais, Trabalho e Eleições 2010



As redes sociais hoje são responsáveis por nos darem rapidez sobre tudo o que acontece no mundo, ainda mais em época de eleições como agora. Claro, devemos sempre apurar o que se divulga, pois nem tudo é aceitável. Essas redes sociais, populares mundo afora, no Brasil acabam atrasando (dizem) e prejudicando no rendimento durante a jornada diária de trabalho. Será? Em alguns casos, não.

Bom senso, produtividade e maturidade para saber encaixar uma fugidinha, uns 5, 10 minutos de ‘relaxamento’ para fuçar a vida social própria e dos contatos adicionados não faz mal a ninguém, uma vez que não substitua as 8 horas de trabalho, não vejo mal nisso.

O grande sucesso do momento é o vicioso Twitter. Pessoas comuns, celebridades e pseudos, artistas, jornalistas, blogueiros, músicos, enfim... uma grande número de pessoas de todos os tipos e classes sociais aderiram ao passarinho azul. Mas por que esse sucesso todo? A ‘proximidade’ que o Twitter traz os artistas às pessoas comuns é tamanha que, em certos casos, há uma interatividade saudável, mesmo uma crítica ou uma palavra mais incômoda, o que muitos levam numa boa e não enfrentam grandes estresses, por terem sempre cuidado ao expor o que fazem/pensam em 140 caracteres.

Mas essa interação tem um preço. Em campanhas eleitorais, muitos candidatos “te seguem” ou “te adicionam”, interagindo – ou não – com você. Eles querem/precisam ser vistos. E, como ocorre a cada dois anos, após o dia da eleição, eles vêm, agradecem e depois somem como quase sempre fizeram e acabam se tornando praticamente inacessíveis. Isso é fato.

O que me incomoda é que: seguimos, aceitamos os convites... às vezes somos obrigados a ler suas postagens. Porém eles só interagem quando é conveniente.

Como bom utilizador das redes sociais, não chego a ser viciado a ponto de depender delas. Claro, as elas nos ajudam a manter contato com pessoas distantes, ou mesmo em nossa cidade, mas por termos vidas corridas, o contato pessoal torna-se difícil, assim como fazer novas amizades e contatos que possam entrar num campo profissional.

Tento ser eu mesmo sem me expor ao extremo, pois embora tenham pessoas muito bacanas nesses locais, sempre há um grupo que não tem nada a perder e vai agir de má fé para prejudicar quem quer que seja, por inveja, desdém ou por maldade mesmo.

Se sua empresa bloqueia o acesso às redes sociais, paciência. Nem todas as gerências têm a visão de que uma boa dosagem de mídia pode beneficiar a elas mesmas e desestressar seus funcionários. Mas repito: o bom senso é sempre a melhor opção na hora de navegar por elas. Controle seu tempo. Afinal, os 15 minutinhos do cafezinho também servem pra isso.

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domingo, 12 de setembro de 2010

E assim vou...



Quando paro para pensar um pouco nas atitudes que tenho tomado ao longo da minha vida, vejo o quanto errei por agir instintivamente e o quanto acertei em agir racionalmente. Mas será que o coerente é ser/agir assim? Sei lá. Dizem que agir com o coração é sempre o certo. De fato, em determinadas situações eu até concordo, mas o tal "bom senso' que culturalmente/socialmente fomos obrigados condicionados desde a infancia nem sempre é o que realmente queríamos ser/fazer. 

Muitas vezes acho que algumas atitudes me fizeram uma pessoa mais fechada para comportamentos que anos atrás eu teria tido/agido por falta de vivência. Aí vem a questão: melhor se arrepender de ter feito? Por quê? Já pensei que isso fosse uma desculpa para as consequências da minha vida. Hoje tento pensar que 'me arrepender de não ter feito' pode ser um caminho não tão ruim de seguir. 

Cada um de nós tem uma essência única, embora tenhamos comportamentos muito similares com pessoas que pensam de alguma forma parecida com a minha. Mas me arrependo sim, de ter magoado pessoas e ter criado falsas esperanças a elas de tentar ser uma pessoas que eu não fui. Mesmo fazendo essa auto-crítica, tenho que levar em conta os lados positivos de decisões tomadas. Sim, fiz pessoas felizes. Sim, posso fazer pessoas próximas de mim felizes. Não é medo de tentar, mas lá vem o "bom senso" em não querer ficar "ruim na fita". Esses lados extremos em que tento conviver as vezes embaralham minha mente, pois de um lado vem o diabinho dizendo "faça, viva intensamente", enquanto do outro lado o anjinho diz "tenha calma, pense bem no que vai fazer". 

Sei que posso parecer frio agindo de alguma forma, mas é o diabinho me dando a chance de saber como é que seria. Mas não sou tão mal a ponto de não me sentir culpado por ter feito algo ruim, pois o anjinho me deixou bem claro o que eu estava fazendo.
Não é um ato de confissão sobre uma coisa só, mas sim pela vida que tive e até hoje sigo. 
Queria (e quero) sim, fazer diferente, ser eu mesmo, embora nem sempre eu consiga ser. Só sei que a cada dia eu aprendo um pouco para tentar ser menos egoísta e entender melhor as diferenças que encontramos a cada dia e em tudo o que passo. Só que não sou de ferro e muito menos calculista a ponto de agir com tudo milimetricamente planejado. 

Queria poder ser mais, só que minha perna não é tão comprida para que o passo seja mais longo ou mais rápido. Aceitar isso não é fácil, porém cair na taxação de 'coitado', também nem pensar. No fundo eu sei que sou diferente, mesmo dizendo com convicção que sou normal como qualquer outra pessoa. Mas se não me sentisse diferente, eu estaria vivendo "no automático" como muitas pessoas que não têm a coragem de dizer sim e não na vida. Se elas vivem assim, o problema não é meu.

Ê, cabecinha difícil! 

E assim vou vivendo. E assim vou tentando...

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sábado, 4 de setembro de 2010

Σεπτέμβριος

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Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
 
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou 

Juntos outra vez
 
Já sonhamos juntos 

Semeando as canções no vento
 
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
 
Já choramos muito

Muitos se perderam no caminho
 
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
 
Sol de primavera 

Abre as janelas do meu peito
 
A lição sabemos de cor
 
Só nos resta aprender...

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Beto Guedes - Sol de Primavera





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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

#FestivalMixBrasilAC



Festival de cinema e vídeo da diversidade sexual traz 3 dias de filmes, debates e festas para Rio Branco.



O Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual é a maior mostra de filmes LGBT da América Latina. E pela primeira vez ele chega a Rio Branco, nos dias 27, 28 e 29 de agosto, no Theatro Hélio Melo e na Filmoteca Acreana, trazendo os filmes de sua 17ª edição. Junto ao festival, acontece uma grande festa de abertura, debate com o realizador do Festival, o jornalista André Fischer, além de um bazar.



Realizado todo ano na cidade de São Paulo, o Festival Mix Brasil passa por várias cidades do Brasil, com uma grande mostra de filmes nacionais e internacionais que abordam acima de tudo o respeito e a igualdade entre todos. O festival apresenta anualmente mais de 200 filmes de vários países, com formatos e gêneros variados, mas sempre com temas relacionados à diversidade sexual. Em Rio Branco, serão 3 longas metragens e 11 curtas metragens.



Desde a sua primeira edição, o Festival também é responsável por promover o cinema brasileiro, apresentando curtas-metragens em mais de 30 festivais de cinema em todo o mundo. Para se ter uma ideia do tamanho do Festival Mix Brasil, em 2009, cerca de 25 mil pessoas participaram das sessões de cinema e festas promovidas durante o evento em São Paulo.



"Faz muito tempo que tentamos trazer o festival, e não queremos que seja um evento exclusivo para o público LGBT. Todos estão convidados para participar, a população em geral e apreciadores do cinema de várias partes do mundo, além de estudantes", conta Andryo Amaral, um dos organizadores do evento no Acre.





Bate papo com André Fischer



André Fischer é jornalista, escritor e DJ. É o criador do portal MixBrasil, o maior site de informações e cultura popular englobando os diversos setores que formam a comunidade LGBT do Brasil. O portal Mix Brasil segue o padrão do mercado, atendendo a uma gama de interesses, dentre outros, notícias nacionais e internacionais, política, ativismo, relacionamentos, família, religião, esportes, saúde e entretenimento. André é também editor-chefe da revista Júnior, a mais importante atualmente do segmento no Brasil com 3 anos de existência e conhecida do público.

Ele é o idealizador e co-diretor do Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual, que chega a sua 18º edição em 2010 e que se tornou o maior festival de diversidade sexual da América Latina, reconhecido como um importante projeto de cinema alternativo do Brasil.

André escreveu seis livros, entre eles, "Dicas de Sexo Para Mulheres Por Um Homem Gay", "Sozinho na Cozinha", "Almanaque de Banheiro", entre outros. O bate papo com o jornalista acontece no dia 27 de agosto, às 19 horas, no Theatro Hélio Meloa, abrindo o Festival. Haverá livros do autor à venda e sessão de autógrafos.



Celebrando a Igualdade

Seguindo a tradição, o Festival Mix Brasil possui festas durante sua realização, mesmo sem um formato específico. Para o Acre, está programada a festa "A Igualdade é Branca", baseada em um dos nomes da Trilogia das Cores do cineasta polonês Krzysztof Kieslowski (A Igualdade é Branca, A Fraternidade é Vermelha e A Liberdade é Azul).



Para a festa acreana foi escolhido o slogan da revolução francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. "Será uma festa com decoração e trajes brancos porque o branco é a união de todas as cores, ou seja, subjetivamente remete à bandeira colorida LGBT", conta Surama Chaul, uma das organizadoras do Festival no Acre. Festa ‘A Igualdade é Branca' dá boas vindas do Festival na boate Excalibur a partir de 23h59 do dia 27/08 e com decoração temática. Ingressos antecipados: R$ 15,00 a venda na Livraria Nobel e Afa Hotel até às 18h do dia 27/08. Na bilheteria à partir das 23h00: R$ 40,00 e R$ 20,00 (estudantes) Atrações: abrindo a noite com o Dj Paulo Vico [AC], em seguida entram os Dj's Fernando Mouchas e Alê Nascimento [Blue Space - SP] e apresentação da Drag Queen Desireé [RJ], cover oficial da cantora Cher no Brasil.

O Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual é uma realização independente dos jornalistas Surama Chaul, Andryo Amaral, Moisés Alencastro e do cineasta Sérgio de Carvalho. Patrocínio de Unimed, Star Motors, Fiat Comauto, Pepsi/AC, Biau Som, Rizzo's Turismo, Clara's Tur, Livraria Nobel e Pop Show Eventos. São apoiadores o Governo do Estado, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Fundação Elias Mansour e a Coordenação de DST e Aids, além das empresas Copiart, VT Publicidade, Afa Bistrô e Ibiza Turismo.

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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Brisas...




As pessoas aparecem em nossas vidas como brisas que nos envolvem em sentimentos e sensações das mais variadas.

Algumas aparecem de forma tempestuosa, causando uma bagunça em nossas vidas e, em certos casos, deixando alguns desacertos que precisam ser consertados.

Há pessoas que não trazem brisa alguma. Vêm sorrateiras e silenciosas, passam por você sem que você perceba. Pode até ser que ela queira que você a sinta por perto, como um leve sopro na nuca, mas às vezes a direção que você conduz o seu vento acaba não cruzando com o dela. Sim, desencontros acontecem...

Assim são os amigos, os amores, famílias, conhecidos, colegas e estranhos...

Nas diversas formas de brisas que cada um de nós conduz, de alguma forma a utilizamos para sermos lembrados... ou não. Vai de cada um.

E você, já sentiu alguma brisa hoje?

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Abre Aspas




Quero ignorado, e calmo
 
Por ignorado, e próprio
 
Por calmo, encher meus dias
 
De não querer mais deles.
 
Aos que a riqueza toca
 
O ouro irrita a pele.
 
Aos que a fama bafeja
 
Embacia-se a vida.
 
Aos que a felicidade
 
É sol, virá a noite.
 
Mas ao que nada espera
 
Tudo que vem é grato.


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Fernando Pessoa
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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ainda...




Ainda não estou perto do gostaria de ser, 
mas estou bem longe de ser o que nunca quis.


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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Liberdade? Cadê?



Até aonde vai a tão falada liberdade de expressão?

Qual o limite em que podemos expressar nossa opinião sobre alguma situação/fato, não citando nomes, mas sim circunstâncias, situações em que vivenciamos ou observamos sejam elas felizes ou inconvenientes. 

Hoje, qualquer palavra mal colocada pode nos prejudicar e até nos levar presos... e quando você passa por uma situação completamente constrangedora e usa os meios virtuais para um desabafo, mesmo sem citar o indivíduo, apenas a situação em si, você pode até ser indiciado por calúnia e difamação. 

Pior ainda quando você comenta sobre uma situação onde há pessoas que se acham acima do bem e do mal (não vou nem citar a profissão pra não gerar nenhum inquérito) e, por acharem que detém um certo poder, se acham no direito de serem completamente hostis, como se você fosse um capacho para aguentar todas as grosseirias. E pior de tudo, se  revidar, você pode até perder o emprego.

Tudo isso porque expressou sua opinião!

Ainda bem que não sou de mídia informativa com CNPJ, pois nesse métier, infeizmente, muitos se acham donos da verdade. E isso eu sei que não sou [dono da verdade]. Sou dono da minha verdade, unicamente.

Ah, pessoas! Cuidado com as palavras, sejam em blogs, twitter, facebook, orkut, ou o que for...

Hoje eu sei que a liberdade de expressão só existe no papel.... na prática ainda somos muito censurados. E como!

Ah, de novo... e só pra frizar, este post foi feito após as 18 horas - ou seja, estou fora do meu local de trabalho, para que não venham dizer que não faço nada no serviço e só vivo bloggando, twittando, orkutando, facebookando... ou o caralho a quatro.




PS: se esses entraves continuarem assim, vou ter q encerrar o blog e criar um personagem para poder me expressar sem precisar ter cuidado, medindo palavras. Fala sério!


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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Enquanto isso nos bastidores...

Alien e Predador no intervalo das filmagens.


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Legal, né!?

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Viver não dói







“Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável.  O sofrimento é opcional.” 


Carlos Drummond de Andrade

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Lay Out




Experimentando...

Ainda faltam alguns pequenos ajustes.
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E aí?

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